Larissa Mattos Feijó
Item Set
Número da coleção
11340_larissa_feijo
Nome(s) do(s) produtor(es)
Larissa Mattos Feijó
Vínculo
Bolsista
Unidade da Fiocruz
Instituto Oswaldo Cruz (IOC)
Data de produção
2022-08-15
Título
Contribuição de Larissa Mattos Feijó ao projeto “Arquivos da Pandemia: memórias da comunidade Fiocruz
Relato(s)
Experiência de trabalho acadêmico durante a pandemia:
“Os arquivos enviados são fruto de um trabalho desenvolvido para a disciplina de Ciência e Arte I, oferecida ao curso de pósgraduação em ensino em biociências e saúde. Como trabalho final, produzimos um vídeo e um scrapbook que buscaram retratar as rotinas das mulheres integrantes do grupo em um mundo pandêmico. Ambas as produções foram intituladas "CASTELOS (em pandemia)". A inspiração para o nome está tanto na figura do Castelo Mourisco, que representa a Fundação Oswaldo Cruz enquanto instituição que preenche a parte profissional e acadêmica de nossas vidas, quanto na figura de nossos castelos particulares, nossas residências, os locais que se tornaram nossa referência durante a pandemia.
O vídeo é um relato conjunto, com cenas do cotidiano das integrantes do grupo, retratando nossos castelos particulares, onde habitamos e cohabitamos com os nossos e as múltiplas identidades da mulher (mãe-filha-esposa-professora-dona-de-casapesquisadora-artista) em pandemia, a partir da música “Triste, louca ou má” de Francisco, el hombre. Nosso intuito foi criar uma narrativa que desse visibilidade não só às múltiplas tarefas realizadas pela mulher, mas que também lançasse um olhar em lupa sobre a competência feminina de manter-se atuante, necessária e sensível dentro de sua casa e fora dela, mesmo em tempos de encontros, de aprendizagem, de ciência e de artes dentro do modo remoto de trabalho e de ensino.
Já o scrapbook conta a trajetória do grupo desde a escolha do grupo, passando pela escolha do tema até o detalhamento da produção do vídeo. Outra vez, são retratadas a situação de vulnerabilidade e a sobrecarga, física e psicológica, para todas as mulheres - tão plurais - na pandemia, assim como a relação rizomática entre Ciência e Arte na forma de conceber e produzir os materiais resultantes ao longo da disciplina. O texto foi produzido a partir dos relatos de cada uma das seis participantes que, unidos, geraram um relato final, sintético, como um “bricoleur” - isto é, com recortes e colagens dos textos individuais das seis mulheres que compõem o grupo, reorganizados para formar um único discurso. A voz de cada uma das integrantes é identificada apenas pela fonte utilizada em seu processo de produção, a qual é diferente para cada participante. Além disso, estão presentes também outras produções artísticas elaboradas durante esse processo, como desenhos, poesias e acrósticos.”
“Os arquivos enviados são fruto de um trabalho desenvolvido para a disciplina de Ciência e Arte I, oferecida ao curso de pósgraduação em ensino em biociências e saúde. Como trabalho final, produzimos um vídeo e um scrapbook que buscaram retratar as rotinas das mulheres integrantes do grupo em um mundo pandêmico. Ambas as produções foram intituladas "CASTELOS (em pandemia)". A inspiração para o nome está tanto na figura do Castelo Mourisco, que representa a Fundação Oswaldo Cruz enquanto instituição que preenche a parte profissional e acadêmica de nossas vidas, quanto na figura de nossos castelos particulares, nossas residências, os locais que se tornaram nossa referência durante a pandemia.
O vídeo é um relato conjunto, com cenas do cotidiano das integrantes do grupo, retratando nossos castelos particulares, onde habitamos e cohabitamos com os nossos e as múltiplas identidades da mulher (mãe-filha-esposa-professora-dona-de-casapesquisadora-artista) em pandemia, a partir da música “Triste, louca ou má” de Francisco, el hombre. Nosso intuito foi criar uma narrativa que desse visibilidade não só às múltiplas tarefas realizadas pela mulher, mas que também lançasse um olhar em lupa sobre a competência feminina de manter-se atuante, necessária e sensível dentro de sua casa e fora dela, mesmo em tempos de encontros, de aprendizagem, de ciência e de artes dentro do modo remoto de trabalho e de ensino.
Já o scrapbook conta a trajetória do grupo desde a escolha do grupo, passando pela escolha do tema até o detalhamento da produção do vídeo. Outra vez, são retratadas a situação de vulnerabilidade e a sobrecarga, física e psicológica, para todas as mulheres - tão plurais - na pandemia, assim como a relação rizomática entre Ciência e Arte na forma de conceber e produzir os materiais resultantes ao longo da disciplina. O texto foi produzido a partir dos relatos de cada uma das seis participantes que, unidos, geraram um relato final, sintético, como um “bricoleur” - isto é, com recortes e colagens dos textos individuais das seis mulheres que compõem o grupo, reorganizados para formar um único discurso. A voz de cada uma das integrantes é identificada apenas pela fonte utilizada em seu processo de produção, a qual é diferente para cada participante. Além disso, estão presentes também outras produções artísticas elaboradas durante esse processo, como desenhos, poesias e acrósticos.”